Mediphacos nega ataque por hackers
14/05/2017
Neste sábado (13/5) pela manhã, Oftalmologistas brasileiros se depararam com problemas no site da empresa Mediphacos, uma das maiores empresas na área de produtos e aparelhos oftalmológicos. O site estava apresentando informações desencontradas e desorganizadas, inclusive com nomes de produtos de empresas concorrentes.
Foto do site no momento do suposto ataque.
Logo foi levantada a hipótese de que estaria havendo um ataque por hackers ao site. Essa suspeita se tornou ainda maior, pois desde o dia anterior, sexta-feira (12/5), o mundo assistia a um dos maiores ataques cibernéticos já visto, que atingiu computadores de quase 100 países. A Europol, serviço europeu de polícia, informou que este ciberataque de sexta-feira foi sem precedentes e exigirá investigação internacional para a identificação dos culpados.
O sistema de saúde britânico foi o
primeiro a anunciar ter sido vítima do ataque. Porém logo se viu que se tratava de um ataque com uma abrangência muito maior. Dentre os sites atingidos estavam os de vários hospitais, escolas, empresas e governos por todo o
mundo. Entre eles a Fedex, Renault, o sistema de trens na Alemanha, empresas de
telecomunicações na Espanha e Portugal, até universidades na China e na
Indonésia. O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou ter detectado "maquinas infectadas" e suspendeu prazos processuais.
O que já se
sabe é que quem desenvolveu a tecnologia que tornou possível o ataque foi um órgão do governo americano – a NSA.
Edward Snowden, ex-administrador de sistemas da CIA e ex-contratado da NSA, disse em seu Twitter que se a NSA tivesse divulgado a
vulnerabilidade quando a descobriu, os hospitais teriam anos pra se proteger
dos ataques.
No Brasil, várias instituições públicas e privadas também foram vítimas de ataques.
Porém a empresa Mediphacos se pronunciou após o ocorrido esclarecendo que o site estava temporariamente fora do ar por problemas no provedor e que, apesar da coincidência com o fenômeno mundial, não acreditava se tratar de um ciberataque a seu conteúdo. Poucas horas mais tarde o site já estava com todo conteúdo normalizado.
Porém a empresa Mediphacos se pronunciou após o ocorrido esclarecendo que o site estava temporariamente fora do ar por problemas no provedor e que, apesar da coincidência com o fenômeno mundial, não acreditava se tratar de um ciberataque a seu conteúdo. Poucas horas mais tarde o site já estava com todo conteúdo normalizado.