Pode ser o fim das injeções intravítreas
23/05/2017
A revista Investigative Ophthalmology & Visual Science, uma publicação da ARVO, em sua última edição, de maio 2017 (Vol. 58, N 5), traz um estudo pré-clínico realizado na Universidade de Birmingham que pode mudar os rumos do tratamento da DMRI, substituindo as atuais injeções intravítreas por colírios.
A revista Investigative Ophthalmology & Visual Science, uma publicação da ARVO, em sua última edição, de maio 2017 (Vol. 58, N 5), traz um estudo pré-clínico realizado na Universidade de Birmingham que pode mudar os rumos do tratamento da DMRI, substituindo as atuais injeções intravítreas por colírios.
O estudo descobriu que as
moléculas de peptídeo de penetração celular (CPP) aplicadas topicamente, na
forma de colírio, podem carrear agentes anti-VEGF até a retina.
Os pesquisadores testaram a
administração tópica de ranibizumab e bevacizumab em complexos com CPPs, em
olhos de rato in vivo e em olhos de
porco ex vivo. A conclusão foi que os
CPPs não são tóxicos para as células oculares e que a administração de
anti-VEGF diário por via tópica com CPP (colírio) foi tão eficaz quanto uma
única injeção intravítrea de anti-VEGF na redução de áreas de neovascularização
coroidal in vivo.
A pesquisadora Felicity de Cogan,
PhD, acredita que se os resultados se confirmarem em olhos humanos o tratamento
será mais acessível e barato para os pacientes. E abre possibilidade para
tratamento de outras doenças oculares crônicas que necessitem que drogas
cheguem a câmara posterior do olho.